Dra Loli: 30 anos de saudades!

O tempo passa e às vezes a gente nem percebe. Mas as pessoas que marcam as nossas vidas são lembradas para sempre. Já são 30 anos que a Dra Izolde Berenice Hubner Dalmora nos deixou, mas os feitos dela continuam até hoje e por isso mantemos viva a sua história. Para quem a conheceu e lembra, fica a saudade. Para quem não a conheceu, para os mais jovens, fica pra gente a responsabilidade de contar quem ela foi e porque dá nome ao hospital.

Sua história na cidade iniciou em 1979, quando chegou acompanhada pelo seu marido, Zoé Dalmora. Ele formado em medicina e pronto para assumir o hospital, adquirido pelos seus pais, Armando e Gema Dalmora. Ela, Izolde, havia se formado no ano anterior em Farmácia e Análises Clínicas, sendo a primeira bioquímica a atuar em Lindóia do Sul. Sua tarefa não era focada apenas na área de formação, Loli acompanhava o marido nas funções do hospital, participava da gestão dos negócios da família e foi um dos pilares para criação dos empreendimentos da Família Dalmora, nos quais Loli era muito atuante.

Sua atenção, dedicação e profissionalismo com os pacientes era extrema e visível. Na sociedade, Loli sempre esteve envolvida em trabalhos voluntários. O público idoso de Lindóia do Sul tinha Izolde Dalmora como referência para coordenar, ajudar e realizar ações de integração, bem-estar e qualidade de vida, sendo a precursora da instalação do Centro de Convivência dos Idosos.

Foi uma das figuras principais no movimento pró-emancipação de Lindóia do Sul. Batalhou juntamente com a sociedade para a emancipação do município e vivenciou essa conquista. Izolde Dalmora foi uma esposa dedicada e sempre presente com familiares. Uma mãe amorosa e cheia de qualidades. A notícia que a família iria aumentar encheu de alegria o casal Zoé e Loli, a filha Camila e todos os familiares que se alegraram com a vinda de mais um integrante.

No sábado, 27 de fevereiro de 1993, era data em que Camila, 10 anos de idade, passou a ser a irmã mais velha, pois nasceu Thiago Leonel. Um dia que seria iluminado e de benção. Porém, foi uma data jamais esquecida pelos lindoienses, para a região e em especial para a família. Um problema de coagulopatia e paradas cardíacas após o parto, interrompeu a vida da mãe e do recém-nascido. Dor, lágrimas, comoção, três dias de luto na cidade e a despedida definitiva. A lembrança nunca apagou da mente de quem a conheceu e a geração seguinte conheceu Loli pelos relatos de toda a comunidade que nunca a esqueceu e mantém viva a memória dessa grande mulher.

Fonte: Texto retirado do Facebook da jornalista Olíria Weber Locatelli

materia


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *